O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, afirmou nesta quarta-feira (8) em Oslo que a Aliança Atlântica tem informações sobre um provável uso de armas químicas na Síria, mas que não pode afirmar com segurança quem as usou.

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"Temos claras indícios sobre o uso de armas químicas na Síria, mas não temos informações consolidada de quem as usou", declarou Rasmussen em uma entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg.

A falta de provas definitivas pode ser justificada com as restrições de acesso na Síria, ressaltou o dirigente da Aliança Atlântica.

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Rasmussen reiterou que a Otan não planeja nenhuma operação militar na Síria e que segue apostando em um diálogo político entre as partes. Desta forma, o secretário-geral da Otan pediu à comunidade internacional apostar nessa via perante uma situação humanitária "deteriorada".

A Síria foi um dos temas abordados em uma reunião prévia entre Rasmussen e Stoltenberg, que também discutiram outros assuntos como o Afeganistão, Somália e a modernização da Otan.

O secretário-geral da Otan, que na terça-feira (7) visitou o norte da Noruega, se reunirá hoje também com o rei Harald V e o presidente do Parlamento, Dag Terje Andersen, além de participar da cerimônia do dia da libertação da Noruega da ocupação nazista e de uma conferência na Universidade de Oslo.