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Ucrânia

Otan planeja força especial contra agressões da Rússia

Putin pediu para a União Europeia ter bom senso nas sanções | Alexey Nikolsky/Efe
Putin pediu para a União Europeia ter bom senso nas sanções (Foto: Alexey Nikolsky/Efe)
Poroshenko diz que Rússia lança agressão direta contra Kiev |

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Poroshenko diz que Rússia lança agressão direta contra Kiev

Líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) analisarão nesta semana uma proposta para a criação de uma força de emergência e para a estocagem de equipamentos militares e suprimentos no Leste Europeu. O objetivo é ajudar a proteger países-membros contra possíveis agressões da Rússia.

A informação foi divulgada ontem pelo secretário-geral da Otan, o dinamarquês Anders Fogh Rasmussen. "[O plano] vai garantir que tenhamos as forças certas e os equipamentos certos no lugar certo e na hora certa", disse Rasmussen. "Não que a Otan queira atacar alguém. Mas porque os perigos e ameaças estão mais presentes e são visíveis. E faremos o que for necessário para defender nossos aliados."

O presidente dos EUA, Barack Obama, e líderes de outros países que integram a Otan realizam na próxima quinta-feira uma cúpula de dois dias, no País de Gales.

Ainda ontem, o presidente russo, Vladimir Putin, pediu à União Europeia (UE) que tenha "bom senso" e evite uma espiral de sanções mútuas, na primeira reação à ameaça de novas punições pela crise na Ucrânia.

"Espero que o bom senso prevaleça, que trabalhemos normalmente e que nem nós nem os nossos parceiros tenham de suportar os custos de ataques mútuos", disse Putin.

Os líderes europeus concordaram no último sábado em pedir à Comissão Europeia que elabore mais medidas contra Moscou, que poderiam ser adotadas nos próximos dias, após acusações de que a Rússia estava enviando tropas para o território ucraniano.

O presidente Petro Po­­roshenko voltou a acusar ontem a Rússia de lançar uma "agressão direta e aberta" contra a Ucrânia, apoiando os separatistas pró-russos.

AK-47

As sanções comerciais impostas pelos EUA à Rússia geraram um aumento nas vendas de fuzis AK-47 (Kalashnikov) e os estoques acabaram em lojas do país, informou o Washington Post. "Os funcionários da Atlantic Firearms, em Bishopville [no estado de Maryland], trabalharam quase sem pausas para despachar centenas de fuzis AK-47 de fabricação russa, já que os compradores esgotaram os estoques das lojas em todo o país", publicou o jornal.

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