Forças rebeldes da Líbia disseram nesta sexta-feira que as operações aéreas da Otan durante a noite, no lado ocidental da cidade de Zlitan, a 140 km de Trípoli, mataram o filho do ditador Muamar Kadafi. Khamis, de aproximadamente 30 anos, vinha liderando as milícias contra os rebeldes, e tinha se destacado por conseguir frear o avanço dos insurgentes na capital. O porta-voz dos rebeldes líbios, Mohammad al-Rajali, disse que a informação ainda não estava confirmada.
Segundo os rebeldes, além do filho de Kadafi, outras 31 pessoas também morreram nos ataques da Otan. Khamis era o comandante da 32ª Brigada, uma das mais temidas pelos insurgentes. Os ataques em Zlitan se deram horas depois de o governo líbio levar jornalistas para uma visita ao centro da cidade, em uma tentativa de negar que a cidade estava sob ataque das tropas do governo.
Rebeldes que estão sediados em Misrata, a 60 km da capital, já haviam dito ao longo desta semana que os insurgentes tinham feito progressos em Zlitan, uma cidade litorânea e estratégica a caminho de Trípoli. Há alguns meses, o governo líbio anunciou que em um ataque da Otan outro filho de Kadafi, Saif al-Arab, foi morto.
O governo da Líbia negou nesta sexta-feira a afirmação das forças rebeldes de que um ataque da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) durante a noite tenha matado Khamis, filho de Muamar Kadafi, na cidade de Zliten.
"Basicamente, as notícias sobre a morte de Khamis durante um ataque da Otan são mentiras sujas para encobrir a morte de civis na cidade", disse o porta-voz do governo, Mussa Ibrahim. As informações são da Dow Jones.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura