Malásia examina simulador de voo de um dos pilotos de avião desaparecido

As autoridades da Malásia examinaram um simulador de voo que foi confiscado da residência de um dos pilotos do avião desaparecido há mais de uma semana e pediram aos governos de outros países que partilhem informações confidenciais de radares. Segundo as autoridades malaias, sem essas informações será impossível localizar a aeronave.

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Outros 11 países se uniram à busca do avião malaio desaparecido com 239 pessoas, anunciou neste domingo o ministro da Defesa da Malásia e titular interino de Transporte, Hishamudin Hussein, elevando o número de 14 para 25.

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Entre os países que se somaram à busca estão Cazaquistão, Uzbequistão, Quirguistão, Turcomenistão, Paquistão, Bangladesh, Mianmar, Laos e França, disse Hishamudin em Penang, a cerca de 80 quilômetros de Kuala Lumpur e onde se realizam as entrevistas coletivas sobre o aparelho desaparecido.

O ministro indicou que também pedirão aos novos parceiros informação especial, como análise e dados de satélites e radares, e qualquer elemento de busca terrestre e marítima.

O pedido de ajuda foi feito depois de as investigações confirmarem que o avião da Malaysia Airlines mudou de rumo de maneira deliberada e se dirigiu para oeste.

Os novos dados, divulgados pelo primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, neste sábado, abrem duas áreas de investigação: uma faixa que vai do norte da Tailândia até Cazaquistão e Turcomenistão, e outro corredor que parte da Indonésia e entra pelo sul do oceano Índico, a oeste da Austrália.

Embora a Malásia evite falar em sequestro, o primeiro-ministro afirmou que os sistemas de comunicação do avião foram deliberadamente desligados, assim como foi feita a mudança de rumo.

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O voo MH370 saiu de Kuala Lumpur rumo a Pequim na madrugada do último dia 8 e desapareceu do radar 40 minutos após a decolagem.

O avião transportava 227 passageiros e uma tripulação de 12 malaios.