Um paciente infectado pelo vírus do ebola fugiu de um hospital de Monróvia, capital da Libéria, onde estava em quarentena nesta segunda (1º).
O homem correu em direção a um movimentado mercado da cidade em busca de comida, mas foi encontrado pelos médicos e forçado a entrar em uma ambulância. Ele trazia um sinal indicando que havia sido testado positivamente para o vírus.
O surto de ebola deixou até agora 1.552 vítimas em quatro países - Guiné, Libéria, Serra Leoa e Nigéria - e infectou outras 3.062 pessoas, segundo os últimos números da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Se o ritmo atual de infecção prosseguir, a OMS prevê que, em um período de entre seis e nove meses, 20.000 pessoas podem ter sido infectadas.
O surto de ebola, um vírus que se transmite por contato com fluidos corporais infectados, levou algumas companhias aéreas a restringir os voos aos países afetados.
O grupo missionário SIM, dos Estados Unidos, anunciou nesta terça (2) que um médico americano obstetra que trabalhava em um hospital de Monróvia foi testado positivamente para ebola.
Também nesta terça, a FAO (agência da ONU para alimentação e agricultura) afirmou que a situação alimentar dos três países mais afetados está se deteriorando.
"As pessoas não podem comprar comida ou ela não está mais acessível", disse o chefe da unidade da FAO em Dacar, no Senegal, Vincent Martin, acrescentando que a crise de alimentos pode dificultar a contenção da epidemia.
Congo
A OMS afirmou nesta terça que o surto da variante Zaire do vírus do ebola na República Democrática do Congo já matou 31 pessoas.
Segundo a entidade, esse surto "é um evento distinto e independente, sem relação com a epidemia da África ocidental".
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