Os pacientes de um centro para deficientes em Sagamihara, 40 quilômetros a Sudoeste de Tóquio, foram mortos enquanto dormiam, informaram as autoridades nesta terça-feira (26). O ataque aconteceu nesta madrugada (noite de segunda-feira no Brasil), quando um ex-funcionário de 26 anos entrou na clínica e atacou os internos a facadas, deixando 19 mortos e 26 feridos — 20 deles em estado crítico.
Satoshi Uematsu conseguiu quebrar as janelas com um martelo para ter acesso ao prédio. De acordo com a imprensa japonesa, após o ataque ele se entregou à polícia e confessou a autoria dos crimes. O jornal “Asahi Shimbun” afirma que o agressor teria dito que “queria que os deficientes desaparecessem”.
“Nós ainda estamos confirmando os detalhes do caso”, disse um porta-voz da polícia.
Segundo a rede NHK, Uematsu carregava “um grande número de armas brancas afiadas em sua mochila, e muitas delas estavam manchadas de sangue”. De acordo com a emissora, ele teria usado um martelo para quebrar janelas do parte residencial do prédio, e entrar no centro.
Localizado no montanhoso vale do Monte Takao, nas margens do Rio Sagami, o centro Tsukui Yamayuri-En ocupa uma área próxima a três hectares, e foi criado pelo governo local para atender pessoas com uma variada gama de deficiências. Segundo a agência Kyodo News, o centro conta com um complexo de piscina, academias e clínicas médicas, e 40 dos 150 pacientes estão acima dos 60 anos.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”