As profissões centradas em ajudar ao próximo trazem mais satisfação e felicidade, segundo uma nova pesquisa, que coloca os padres e os bombeiros como os trabalhadores mais satisfeitos dos Estados Unidos.
No total, 47% dos entrevistados (que totalizavam mais de 200 profissões) disseram se sentir "muito satisfeitos" com seu trabalho, enquanto 33% asseguraram sentir-se "muito felizes" a esse respeito, segundo o estudo do Centro de Pesquisa da Opinião Nacional da Universidade de Chicago.
As três profissões mais satisfatórias são as de padre (87% disseram sentir-se muito satisfeitos); bombeiro (80%), e fisioterapeuta (78%).
Outros trabalhos nos quais 60% ou mais dos interrogados se declararam "muito satisfeitos" são administradores educativos; pintores e escultores; professores; escritores, psicólogos e professores de educação especial.
"Os trabalhos mais satisfatórios são os que incluem cuidar, ensinar ou proteger o próximo", assinalou Tom W. Smith, diretor da pesquisa.
O estudo, que conta com o apoio da Fundação Nacional das Ciências é, segundo seus autores, o mais amplo já dedicado a explorar a satisfação no trabalho dos empregados americanos.
No fim da lista, se encontram as ocupações manuais e que requerem pouca qualificação, especialmente aquelas que incluem atendimento ao cliente e preparação de alimentos e bebidas.
Apenas uma de cada quatro pessoas que trabalham consertando telhados se sente satisfeita em seu trabalho. Outros empregos pouco satisfatórios são os de garçom; vendedor de lojas de roupa; açougueiro e vendedor de móveis.
Na pesquisa referente à felicidade, a lista novamente é encabeçada pelos padres, seguidos pelos bombeiros.
Outros empregados felizes são os arquitetos; professores de educação especial; atores e diretores; engenheiros industriais e pilotos.
Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que o prestígio aumenta a satisfação no trabalho.
No entanto, trabalhadores cujas profissões são bem-vistas pela sociedade, como médicos e advogados, não se encontram no topo das listas de satisfação ou felicidade, algo que, segundo Smith, se explica pela enorme carga de responsabilidade e estresse acarretadas por estas ocupações.
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