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Morte na Itália

Pai de brasileira não consegue garantia do Itamaraty para trazer corpo da filha

O marceneiro desempregado Reginaldo Bandeira Bezerra, pai da brasileira Ana Lúcia Bandeira, morta na Itália no último domingo (25) em conseqüência de uma suposta overdose de cocaína, na cidade de Gênova, ainda não conseguiu que órgãos diplomáticos brasileiros ou italianos paguem o traslado do corpo da filha para o Brasil.

Nesta terça-feira (27) ele esteve no consulado da Itália no Rio, mas não foi recebido pelos diplomatas italianos. Em seguida, Bezerra foi até a representação do Itamaraty, onde conversou com o conselheiro Reginaldo Brito. Ele pediu ajuda para o traslado do corpo da filha e a localização dos dois netos que estão na Itália.

O conselheiro brasileiro prometeu encaminhar as reivindicações do marceneiro às autoridades diplomáticas, mas a Assessoria de Imprensa do Ministério das Relações Exteriores disse que não tem recursos disponíveis para custear traslado de corpos de brasileiros que morrem no exterior. O órgão informou que não existe um orçamento especial para prestar esse tipo de atendimento.

Ainda segundo informações da Assessoria de Imprensa do Ministério das Relações Exteriores, o cônsul-geral do Brasil em Milão, embaixador Sinésio Sampaio, está acompanhando o caso junto às autoridades policiais italianas, e prestando informações para a família da brasileira morta.

Ana Lúcia Bandeira morreu em conseqüência de uma suposta overdose de cocaína, na cidade de Gênova, no último domingo (25). Ela morava há 14 anos na Itália, tinha dois filhos e esteve no Brasil visitando a família em julho deste ano. O corpo dela foi encontrado no apartamento do ator da TV italiana Paolo Calissano, na cidade de Gênova. Calissano foi detido pela polícia e levado para o presídio de Massari

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