Carlos Chancellor é mais uma vítima da repressão de Nicolás Maduro| Foto: Reprodução/X/@AmericoDeGrazia
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Carlos Chancellor, pai do jogador de futebol Jhon Chancellor, da Universidad Católica do Equador, foi sequestrado nesta quarta-feira (7) por agentes do regime de Nicolás Maduro, conforme informações da mídia local.

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O pai de Chancellor foi mais uma das vítimas da onda de repressão do chavismo contra opositores em curso desde o fim das eleições realizadas em 28 de julho, que Maduro afirma ter sido o ganhador, mesmo com a oposição publicando atas que indicam a vitória do diplomata Edmundo González Urrutia.

O ex-deputado venezuelano Américo De Grazia foi o primeiro a fazer a denúncia sobre a prisão de Chancellor. Segundo o ex-parlamentar, Chancellor foi “foi o primeiro preso político de [Hugo] Chávez, ficando cinco anos e sete meses na prisão por se opor à política mineral do regime.

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“[Chancellor] Foi vereador, deputado, prefeito… hoje novamente preso político. Respeitem sua integridade física”, escreveu De Grazia em uma publicação feita em sua conta no X.

Conforme informações da mídia local, Chancellor foi sequestrado por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) da Venezuela enquanto se dirigia para Barcelona, cidade que é a capital do estado venezuelano de Anzoátegui. Até o presente momento, assim como ocorreu com todos os outros sequestrados, não foram divulgadas informações sobre o estado de Chancellor.

De Grazia disse no X que a ditadura de Maduro tem fortalecido a repressão como uma forma de manter o poder. “Maduro se sustenta com balas, não com votos”, afirmou o ex-parlamentar. De Grazia responsabilizou diretamente Nicolás Maduro por qualquer coisa que possa acontecer com o pai do jogador.

Carlos Chancellor tem 64 anos e já havia sido preso por Chávez por ter participado de manifestações de trabalhadores do setor mineral.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]