Gerry McCann, o pai de Madeleine, saiu enfurecido no meio de uma entrevista ao vivo que concedia a uma emissora de TV espanhola, segundo informações da agência Ansa.
O cardiologista Gerry McCann, de 39 anos, levantou-se durante a entrevista à Telecino, logo após o entrevistador Jordi González lhe questionar sobre os supostos rastros de sangue achados no apartamento onde Maddie desapareceu.
A garota britânica, de 4 anos de idade, desapareceu no dia 3 de maio deste ano do quarto do hotel onde passava as férias com os pais e os irmãos, na região do Algarve, no sul de Portugal. Na noite de seu sumiço seus pais jantavam com amigos em um restaurante próximo.
De acordo com a Ansa, o pai da garota britânica se sentiu enfurecido pelo tipo de perguntas, se levantou do estúdio de gravação e foi embora. McCann tirou o microfone que trazia preso à roupa e abandonou o estúdio de televisão.
O momento de maior tensão foi quando o apresentador se referiu aos supostos rastros de sangue, achados por cães farejadores britânicos no quarto de hotel onde Maddie desapareceu e que estão sendo analisados por peritos forenses em um laboratório na Inglaterra.
McCann retirou o microfone e declarou: "Quer saber? Isto é tudo parte da investigação. Você deve falar com a polícia".
McCann X Imprensa
Os pais de Madeleine McCann disseram no último sábado (25) que as notícias sobre o desaparecimento de sua filha são "imprecisas e incorretas" e disseram que a investigação está prejudicada por essas informações.
Em declarações ao programa "La Noria" (Roda-Gigante), da TV espanhola "Telecinco", a mãe de Madeleine, Kate McCann, lamentou que as informações publicadas "principalmente na mídia impressa" são "imprecisas" e "incorretas".
Ela acrescentou que gostaria de poder esclarecer algumas das coisas que publicadas, mas não pode para não interferir nas investigações.
"As especulações da imprensa foram selvagens, sem nenhum fundamento. Publicaram coisas horríveis que não foram checadas e que afetam as investigações", disse Gerry McCann.
Os pais de Madeleine afirmaram manter a esperança de encontrar a filha viva. "Não temos prova de que ela esteja morta", disseram. Eles alegam não se sentirem incomodados de serem investigados pela Polícia porque aceitam que "eles têm de fazer seu trabalho".
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