O pai americano que se declarou culpado pela história do menino que se acreditava estar em um balão voando pelos céus do Colorado , no dia 15 de outubro do ano passado, deve se entregar nesta segunda-feira (11) para cumprir os 90 dias de prisão. Na quinta-feira, Richard Heen e insistiu em uma entrevista ao programa "Larry King Live" da CNN que a história não foi uma farsa . Em sua primeira entrevista em dois meses, Heene disse que acreditava que o filho Falcon, de 6 anos, estava no balão quando ele decolou do quintal da casa da família em Fort Collins. O americano afirma ter se declarado culpado por influenciar falsamente as autoridades para proteger sua mulher, Mayumi, cidadã japonesa que ele disse que poderia enfrentar um processo de deportação se condenada por um crime mais sério. Segundo Heene, Mayumi se confundiu com o significado da palavra "trote" quando confessou o crime às autoridades.
- Ela chora de vez enquanto, dizendo que ficarei preso por 90 dias por conta de uma coisa que ela falou - disse o pai em uma entrevista.
Heene afirma que não participou de uma farsa, embora tenha se declarado culpado, e concordou com a sentença de 90 dias. De acordo com o procurador Larry Abrahamson, foi a família Heene e seus advogados que levantaram a questão sobre deportação. O pai começa a cumprir sua pena nesta segunda-feira, por 30 dias, até que comece a cumprir regime semiaberto. Mayumi Heene recebeu um sentença de 20 dias na prisão, que cumprirá após Heene.
Ambos também foram sentenciados a quatro anos de condicional e durante esse tempo não podem tirar qualquer proveito do incidente.
Em uma conversa por telefone, na quarta-feira, Heene disse que a entrevista à CNN não configura violação dos termos de sua condicional.
- Minha motivação é de simplesmente limpar meu nome, cumprir meu tempo (na prisão) e voltar para a minha família. Isso é tudo que estou atrás - disse.
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