As Filipinas lembram neste sábado (8) as vítimas do tufão Haiyan, no primeiro aniversário da passagem da tempestade que devastou a região de Visayas, no centro do país.
Aproximadamente 6,3 mil pessoas morreram e mais de mil continuam desaparecidas -mais de 16 milhões de pessoas foram afetadas pela catástrofe; pelo menos 4 milhões tiveram que deixar suas casas.
Milhares de pessoas participaram de uma cerimônia em homenagem às vitimas e de uma missa em Tacloban, a cidade que foi mais devastada pelo tufão Yolanda, como o ciclone é conhecido no país.
"Passou um ano desde que o tufão Yolanda deixou um rastro de destruição em Visayas. Muitos de nossos compatriotas ainda sofrem pela perda de seus entes queridos, suas famílias e propriedades", disse ontem, o vice-presidente Jejomar Binay.
"Continuemos rezando por eles e para garantir-lhes que não estão sozinhos na luta para reconstruir suas vidas", acrescentou.
Um ano depois da passagem do tufão, muitas das áreas arrasadas continuam longe de voltar à normalidade, como em Tacloban, onde apenas 400 das 14,5 mil casas prometidas aos desabrigados foram entregues.
Em visita à região, o presidente Benigno Aquino disse que seu governo faz o possível para acelerar os trabalhos de reconstrução, que contam com um orçamento de 167,8 bilhões de pesos (3 bilhões de euros).
O supertufão Hayian, de categoria 5, é considerado um dos mais violentos da história. A tempestade tocou o solo com ventos de até 360 km/h e provocou uma elevação do nível do mar de mais de três metros.