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País nega disputa com EUA por liderança no Haiti

Haitianos enterram e queimam até 10 mil corpos por dia | OLIVIER LABAN-MATTEI/AFP
Haitianos enterram e queimam até 10 mil corpos por dia (Foto: OLIVIER LABAN-MATTEI/AFP)
Ví­timas do terremoto no Haiti fazem fila para pegar água em Porto Príncipe. |

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Ví­timas do terremoto no Haiti fazem fila para pegar água em Porto Príncipe.

Governo do Haiti diz que, por ora, nenhuma criança sairá do país |

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Governo do Haiti diz que, por ora, nenhuma criança sairá do país

Presidente Lula presta homenagem aos militares mortos no Haiti |

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Presidente Lula presta homenagem aos militares mortos no Haiti

Desempregados pedem trabalho no haiti. Um dos cartazes diz

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Desempregados pedem trabalho no haiti. Um dos cartazes diz

Irmãs em frente a um prédio destruído pelo terremoto no Haiti |

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Irmãs em frente a um prédio destruído pelo terremoto no Haiti

Goroto ferido chora no Haiti |

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Goroto ferido chora no Haiti

Novo tremor abala o Haiti e leva pânico à capital e ao interior |

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Novo tremor abala o Haiti e leva pânico à capital e ao interior

Novo terremoto no Haiti sacudiu prédios já abalados |

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Novo terremoto no Haiti sacudiu prédios já abalados

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Haitianos tentam deixar Porto Príncipe de barco |

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Haitianos tentam deixar Porto Príncipe de barco

Militares ajudam na recuperação do Haiti. Contingente brasileiro deve aumentar |

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Militares ajudam na recuperação do Haiti. Contingente brasileiro deve aumentar

Na manhã desta quarta-feira houve outro terremoto no Haiti |

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Na manhã desta quarta-feira houve outro terremoto no Haiti

Haiti sofreu um novo tremor de terra nesta quarta-feira (20) |

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Haiti sofreu um novo tremor de terra nesta quarta-feira (20)

Senado vota nessa segunda-feira (25), envio de mais 800 militares brasileiros ao Haiti |

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Senado vota nessa segunda-feira (25), envio de mais 800 militares brasileiros ao Haiti

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Governo do Haiti já sepultou 72 mil mortos |

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Governo do Haiti já sepultou 72 mil mortos

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Médico cubano ao lado de um paciente em hospital improvisado no centro de Porto Príncipe |

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Médico cubano ao lado de um paciente em hospital improvisado no centro de Porto Príncipe

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Vista do aeroporto de Porto Príncipe |

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Vista do aeroporto de Porto Príncipe

Mulher caminha em um dos acampamentos improvisados no Haiti |

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Mulher caminha em um dos acampamentos improvisados no Haiti

Bebê que sobreviveu à tragédia chora no Haiti |

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Bebê que sobreviveu à tragédia chora no Haiti

Ferido é atendido em hospital israelense na capital haitiana |

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Ferido é atendido em hospital israelense na capital haitiana

Distribuição de comida em frente ao aeroporto de Porto Príncipe |

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Distribuição de comida em frente ao aeroporto de Porto Príncipe

Em meio ao mal-estar político entre Estados Unidos e Brasil, três militares norte-americanos de alto escalão fizeram ontem uma visita ao general João Batista Bernardes, comandante do batalhão brasileiro no Haiti.

Na conversa, eles discutiram a parceria que farão na ajuda humanitária e segurança da capital Porto Príncipe após o terremoto do dia 12. Os norte-americanos tiveram de dar explicações sobre o pouso de 20 helicópteros Black Hawk no gramado do Palácio Nacional, na terça-feira.

Logo após o encontro, o embaixador do Brasil no Haiti, Igor Kipman, reuniu-se com o coronel Bernardes para falar sobre a reunião com os norte-americanos. Oficialmente, os EUA cuidarão apenas da ajuda humanitária, mantendo a segurança em mãos brasileiras. A visita foi encarada pelo comando militar brasileiro como estratégica para diminuir o desgaste entre os dois países. "É um gesto de boa-vontade", avaliou Bernardes. "Eles vieram com o intuito de coordenar as ações em que estão atuando.

O coronel disse que o desembarque dos helicópteros no Palácio Nacional, segundo relato dos norte-americanos, não passou de um "treinamento para usar o gramado como palco de resgate de sobreviventes". Nas ruas da capital do Haiti, patrulhas dos EUA circulam com timidez, mas desempenhando algumas das funções que seriam das forças de paz, como a segurança de comboios. Os EUA estão controlando o aeroporto de Porto Príncipe.

Integrantes das tropas brasileiras não escondem, em conversas reservadas, o descontentamento com a posição norte-americana. Eles estão insatisfeitos com a divulgação do aumento da violência no Haiti após o terremoto e avaliam que isso faz parte de uma tática dos EUA para tirar do Brasil o controle da segurança no país.

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