O primeiro-ministro grego, Georges Papandreou, solicitou ontem oficialmente ao Fundo Monetário Intermacional (FMI) e ao Banco Central Europeu (BCE) o segundo plano de ajuda financeira em um ano para tentar evitar a falência de seu país.
"Após o pedido do governo grego anunciado pelo primeiro-ministro", será possível "lançar as bases" de um "novo programa (financeiro) apoiado pelos sócios europeus e pelo FMI", afirmaram os líderes da UE reunidos em uma cúpula em Bruxelas.
Fontes diplomáticas confirmaram que Papandreou solicitou o segundo resgate financeiro durante a reunião com seus colegas europeus.
Atenas encontra-se à beira da bancarrota, apesar de um primeiro plano de resgate aprovado no ano passado pela UE, FMI e BCE no valor de 110 bilhões de euros.
"Obtivemos o apoio de nossos sócios", o que supõe "um sinal positivo para o futuro da Grécia", declarou Papandreou ao término do primeiro dos dois dias da cúpula dos 27 membros do bloco europeu.
Durante a reunião, os líderes europeus também pressionaram Papandreou para que as medidas de austeridade sejam implementadas com rapidez, possibilitando a adoção de um segundo plano de ajuda no início de julho.
Segundo o documento, os líderes apoiam o enfoque decidido em 20 de junho pelos ministros de Finanças da zona do euro indicando "o fomento da participação voluntária do setor privado" no segundo resgate da Grécia, que será financiado "através de fontes oficiais e também privadas".
A aprovação do Parlamento grego "deve ser finalizada com urgência nos próximos dias", sublinhou a declaração.
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