Os 11 países que apoiam a oposição ao presidente Bashar Assad se comprometeram a fornecer "mais ajuda política e material" aos rebeldes. O grupo, que inclui os Estados Unidos, o Reino Unido, a França, a Alemanha, a Itália, a Turquia, o Egito, a Jordânia, a Arábia Saudita, o Qatar e os Emirados Árabes Unidos, acrescentou que a ajuda de US$ 60 milhões (cerca de R$ 118 milhões) não incluirá armamentos.
"Os ministros prometeram mais apoio político e material à Coalizão [Nacional Síria], representante única e legítima do povo sírio, e fornecer mais ajuda concreta ao interior da Síria", escreveram os ministros em um comunicado após a reunião.
Na manhã de ontem, o secretário de Estado americano, John Kerry, teve uma reunião com o chefe da oposição síria, Ahmed Moaz al-Khatib, a primeira entre os dois líderes, pouco antes do encontro internacional em Roma.
"Nós fazemos isso porque precisamos ficar ao lado daqueles que, nesta luta, querem ver a Síria se erguer novamente com democracia e direitos humanos", declarou Kerry. "As apostas são muito altas e não podemos permitir que este país, no coração do Oriente Médio, seja destruído por autocratas cruéis e sequestrado por extremistas", afirmou.
Kerry e autoridades dos 11 países disseram, em comunicado conjunto divulgado pelo Ministério de Relações Exteriores da Itália, que concordaram, em Roma, "com a necessidade de mudança no equilíbrio de poder (em território sírio)".
Desde o início dos confrontos, em março de 2011, mais de 70 mil pessoas morreram na Síria, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Outros 5 milhões precisam de ajuda humanitária, incluindo 2 milhões de refugiados internos e 875 mil sírios que deixaram o país.