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Massacre

Países árabes e europeus condenam ataque israelense à Qana

Líderes árabes e europeus condenaram o ataque da força Aérea israelense contra a cidade libanesa de Qana neste domingo, no qual podem ter morrido mais de 50 pessoas, na maioria crianças.

A Liga Árabe, Comissão Européia, assim como o Egito, Jordânia, Espanha, França e Argélia. O Papa, por sua vez, fez um apelo para que os ataques tenham fim.

O secretário-geral da Liga Árabe, o egípcio Amro Musa, em comunicado, classificou o ataque israelense a Qana de "agressão selvagem" e pediu o início de "uma investigação internacional sobre a matança e todos os crimes de guerra cometidos por Israel no Líbano, especialmente os que tiveram os civis como alvo".

"Os ataques contra os civis e a infra-estrutura do líbano são uma prova das intenções agressivas de Israel, que não respeita suas obrigações dentro das leis internacionais", disse Musa, pedindo ao Conselho de Segurança da ONU que "assuma suas responsabilidades e pressione Israel a colocar um ponto final imeditado em suas operações no Líbano".

A comissária européia de Relações Exteriores, Benita Ferrero-Waldner, classificou de "injustiticável" o bombardeio israelense a Qana e insistiu na necessidade de "um fim imediato da violência".

O rei Abdullah II, da jordãnia, classificou de "crime feio" o ataque aéreo israelense. "O rei condena energicamente o crime feio cometido pelo Exército israelense que deixou muitos civis libaneses, em sua maioria mulheres e crianças", segundo um comunicado do Palácio Real, em Amã, no qual o soberano também pede que a comunidade internacional "assuma suas responsabilidades e anuncie um imediato cessar-fogo".

O presidente francês, Jacques Chirac, condenou o bombardeio e pediu que seu ministro da Saúde, Xavier Bertrand, que viaje a Beirute para "conceder ajuda humanitária de emergência".

O Governo espanhol também expressou suma "mais profunda consternação e condenação" pelo bombardeio israelense à cidade de Qana.

O Papa Bento XVI pediu neste domingo "que todos os responsáveis pela espiral de violência" no Oriente Médio deixem suas armas, apelando aos governantes e às instituições internacionais a não "pouparem esforços" para obter o "necessário" fim das hostilidades.

- A cada vez mais grave e trágica situação no Oriente Médio mostra que não se pode criar uma nova ordem e edificar uma paz autêntica quando se recorre ao instrumento da violência - disse o Papa a milhares de peregrinos em sua residência de Castelgandolfo, a 30 quilômetros de Roma.

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