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Os protestos contra governos nacionais continuaram em diferentes países árabes neste sábado (19). O exército do Bahrein retirou seus tanques da Praça da Pérola, no centro da capital Manama, onde se concentram as manifestações antigoverno, uma das condições exigidas pela oposição para dar início ao diálogo político com o regime. Com isso, o local voltou a ser ocupado por milhares de manifestantes.

No Iêmen, um estudante foi morto a tiros e outros cinco ficaram feridos durante um violento confronto entre manifestantes antigoverno e defensores do regime do presidente Ali Abdallah Saleh perto da Universidade de Sanaa, segundo informa a agência AFP. Testemunhas relatam que centenas de pessoas atiravam pedras umas nas outras quando tiros começaram a ser disparados de ambos os lados.

Na Argélia, centenas de policiais nas calçadas e nas ruas próximas à praça Primeiro de Maio, no centro da capital Argel, tentaram impedir que a população inicie uma manifestação reivindicando reformas no poder.

A situação na Líbia é menos conhecida, já que o governo mantém forte controle sobre as comunicações. Serviços de internet e energia elétrica foram cortados em alguns pontos do país.

A rede americana CNN cita um médico segundo o qual helicópteros teriam disparado contra manifestantes em Benghazi. O número de pessoas mortas em três dias de protestos contra o governo chega a 84, segundo a organização internacional Human Rights Watch, com sede em Nova York.

O principal foco das manifestações contra o líder líbio, Muamar Kadafi, é mesmo a segunda maior cidade do país, Benghazi, onde 35 mortes foram registradas em apenas um hospital.

A mídia estatal advertiu sobre retaliações contra os críticos de Kadafi, que está no poder desde 1969.

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