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Rússia

Países bálticos agradecem a Yeltsin por independência

Dirigentes da Lituânia, Letônia e Estônia destacaram o papel exercido pelo ex-presidente russo Boris Yeltsin, falecido hoje em Moscou, aos 76 anos, no restabelecimento de suas respectivas independências.

"O período do Governo de Yeltsin foi o mais liberal da história moderna da Rússia", declarou o primeiro-ministro da Lituânia, Gediminas Kirkilas.

"Lituânia e Rússia assinaram tratados fundamentais, que assentaram as bases de suas relações, incluindo o crucial acordo sobre a retirada do Exército russo, que Yeltsin cumpriu com todo rigor", indicou Kirkilas.

Algirdas Brazauskas, que foi presidente da Lituânia entre 1993 e 1998, destacou os méritos de Yeltsin na luta contra o onipotente Partido Comunista soviético, e seu apoio ao restabelecimento da independência da Lituânia.

Também assinalou que o tratado de delimitação das fronteiras entre Lituânia e Rússia, que ele assinou com Yeltsin em 1997, foi o primeiro entre dois Estados pertencentes à antiga União Soviética.

"Lembro com agradecimento o papel de Yeltsin no restabelecimento da independência da Estônia, em 1991, e sua contribuição para a retirada do Exército russo, em 1994", assinalou o presidente estoniano, Toomas Hendrik Ilves.

"Yeltsin teve um papel de peso no nascimento da nova Rússia, com grande contribuição às transformações democráticas na Europa nas décadas de 1980 e 1990", afirmou Ilves.

"Boris Yeltsin não tardou em reconhecer a independência da Letônia e dos demais países bálticos. Foi um político capaz de tomar decisões em momentos cruciais da história", afirmou o chefe da diplomacia da Letônia, Artis Pabriks.

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