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América do Sul

Países criam grupo para lidar com crise na Venezuela

Protestos contra o governo de Maduro se tornaram  rotina em Caracas, a capital venezuelana, e várias outras cidades do país. | Fotos Públicas
Protestos contra o governo de Maduro se tornaram rotina em Caracas, a capital venezuelana, e várias outras cidades do país. (Foto: Fotos Públicas)

Um recém-formado “Grupo de Contato Internacional” de países europeus e latino-americanos terá seu primeiro encontro no Uruguai na quinta-feira (7) para tratar da crise na Venezuela. Em uma declaração em conjunto, a comissária de Relações Exteriores da União Europeia, Federica Mogherini, e o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, afirmaram que o encontro em Montevidéu será a nível ministerial.

O grupo de contato inclui a UE e oito de seus países membros - França, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, Espanha, Suécia e Reino Unido - assim como os países latino-americanos Bolívia, Costa Rica, Equador e Uruguai.

A meta declarada do grupo é “contribuir para criar condições para um processo político e pacífico surgir, permitindo que os venezuelanos determinem seu futuro” por meio de eleições livres e com credibilidade.

Pressão

Com o prazo dado ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, para que convoque eleições presidenciais se esgotando, os governos francês e austríaco confirmaram que vão mesmo reconhecer Juan Guaidó como único líder do país se isso não acontecer.

“Se, até esta noite, Maduro não se comprometer a organizar eleições presidenciais, então a França vai reconhecer a legitimidade de Juan Guaidó para as organizar. E vamos reconhecer Guaidó como Presidente interino até que haja eleições legítimas na Venezuela”, disse a ministra francesa dos Assuntos Europeus, Nathalie Loiseau em declarações ao canal francês LCI, neste domingo (3).

No sábado (2), durante a comemoração do 20 anos da Revolução Bolivariana, em Caracas, Nicolás Maduro voltou a propor a realização de eleições antecipadas na Venezuela, mas apenas para a composição do Parlamento, onde a oposição está em maioria – uma proposta que a ministra francesa descreveu como “uma farsa”.

O chanceler austríaco, Sebastian Kurz, disse que o seu governo vai acompanhar a França: “Se Maduro não responder ao apelo da União Europeia para convocar eleições presidenciais justas e livres, iremos reconhecer e apoiar Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela.”

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