Depois da forte pressão internacional, países do sudeste asiático começaram a realizar ações diplomáticas para resolver a questão dos milhares de imigrantes ilhados em barcos precários que foram bloqueados em alto mar.
O ministro de Relações Exteriores da Malásia, Anifah Aman, anunciou neste domingo (17) que se reunirá com representantes da Indonésia na segunda (18) e da Tailândia na quarta (20), para tratar do assunto.
Os refugiados deixaram Mianmar e Bangladesh de barco, mas tiveram a entrada negada em países como Tailândia, Indonésia e Malásia. Nos últimos dias, cerca de 3 mil imigrantes foram resgatados ou alcançaram a nado as costas dos três países. Acredita-se que mais milhares deles estejam em barcos sobrecarregados no Golfo de Bengala, com cada vez menos água potável e comida.
A maioria dos imigrantes são rohingyas, uma minoria muçulmana discriminada em Mianmar, país de maioria budista. Também há pessoas de Bangladesh, que fogem da miséria em seu país, um dos mais pobres do mundo.
Malásia e Tailândia anunciaram que irão barrar todos os barcos com imigrantes que entrarem em suas águas territoriais, enquanto a Indonésia está preocupada com os efeitos de ter de receber sozinha todo o fluxo de chegada.
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