Um importante assessor do presidente da Ucrânia disse ontem que o governo ucraniano acertou durante a cúpula da Otan no País de Gales o recebimento de armas e especialistas militares de cinco países membros da Otan, mas quatro dos cinco citados rapidamente negaram que tal acordo tenha sido feito.
"Na cúpula da Otan foram fechados acordos sobre a provisão de conselheiros militares e fornecimento de armamento moderno de Estados Unidos, França, Itália, Polônia e Noruega", disse o assessor ucraniano Yuri Lytsenko em sua página no Facebook, sem dar mais detalhes. Ele pode ter feito essa declaração por razões políticas internas para reforçar o grau de comprometimento da Otan com a Ucrânia e seu presidente pró-Ocidente.
Poroshenko, cujas Forças Armadas enfrentam separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia, compareceu à cúpula de dois dias no País de Gales, que terminou na última sexta-feira, 5. Questionados sobre os comentários de Lytsenko, funcionários dos Ministérios da Defesa de Itália, Polônia e Noruega também negaram ter planos de fornecer armas. Na França, um assessor do Palácio do Eliseu se recusou a comentar o caso.
Ataques
As hostilidades entre as forças de Kiev e os separatistas pró-Rússia foram retomadas ontem, apesar do acordo de cessar-fogo assinado há dois dias. Os ataques foram realizados no entorno do aeroporto de Donetsk e também em Avdeyevka, no subúrbio, no leste da Ucrânia.
"Segundo testemunhos dos moradores, as explosões e tiros de canhão na região do aeroporto começaram por volta das 6 horas [horário local]", assinala um comunicado das autoridades municipais de Donetsk. Igualmente, os moradores de Avdeyevka denunciaram à agência russa Interfax "fogo intenso de fuzis, artilharia e mísseis a partir das 5 horas.
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