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Guerra no leste europeu

Países da UE aprovam novo pacote de ajuda militar de 5 bilhões de euros à Ucrânia

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen (Foto: EFE/EPA/RONALD WITTEK)

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Os países da União Europeia (UE) chegaram a um acordo político nesta quarta-feira (13) para promover um fundo específico de apoio militar à Ucrânia com um orçamento de 5 bilhões de euros para este ano.

Os embaixadores da UE chegaram a um acordo de princípio para reformar o Fundo Europeu de Apoio à Paz (FEAP), por meio do qual têm cofinanciado a entrega de equipamentos letais e não letais à Ucrânia desde o início da invasão da Rússia, e que será destinado especificamente a Kiev.

"A UE continua determinada a prestar apoio duradouro à Ucrânia e a garantir que o país receba o equipamento militar necessário para se defender", disse por meio da rede social X (antigo Twitter) a presidência rotativa belga do Conselho da UE.

O alto representante da UE para Relações Exteriores e Segurança, Josep Borrell, elogiou o acordo político e afirmou que o fundo permitirá o aumento do apoio militar europeu à Ucrânia com mais 5 bilhões de euros.

"A mensagem é clara: apoiaremos a Ucrânia com o que for necessário para que ela prevaleça", acrescentou.

Os países da UE chegaram a este acordo após extensas negociações, embora os detalhes ainda não tenham sido divulgados.

A Alemanha queria que os 8 bilhões de euros que está gastando em apoio à Ucrânia este ano fossem levados em conta ao definir a compensação no fundo, de modo que sua contribuição - que os países fazem de acordo com seu Produto Interno Bruto (PIB) - levasse em conta o apoio bilateral já concedido.

Berlim também queria que o fundo fosse usado para incentivar compras conjuntas de novas armas e munições para a Ucrânia, em vez de financiar a entrega de material já existente nos arsenais dos países, grande parte dele da era soviética.

Além disso, países como França, Grécia e Chipre insistiram que o fundo deveria privilegiar as compras de material da Europa.

Além das dificuldades encontradas na reforma do FEAP, a Hungria também disse que não queria mais participar do fundo.

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