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Carvão na usina termelétrica BTB Heizkraftwerk Schoeneweide em Berlim, na Alemanha
Carvão na usina termelétrica BTB Heizkraftwerk Schoeneweide em Berlim, na Alemanha| Foto: EFE/EPA/CLEMENS BILAN

Os países do G7, grupo das sete economias mais desenvolvidas do mundo (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), concordaram em fechar todas as suas usinas a carvão até 2035, disse Andrew Bowie, ministro do Departamento de Segurança Energética do Reino Unido.

“Temos um acordo para eliminar gradualmente o carvão na primeira metade da década de 2030”, disse Bowie à Class CNBC (canal pago da Europa), após encontro dos ministros da área do G7 em Turim, na Itália.

“Este é um acordo histórico, algo que não conseguimos alcançar na COP28 em Dubai no ano passado. Portanto, ter os países do G7 reunidos à mesa para enviar esse sinal ao mundo, de que nós, as economias avançadas do mundo, estamos empenhadas em eliminar o carvão no início da década de 2030, é bastante incrível”, acrescentou o ministro.

O governo dos Estados Unidos ainda não se pronunciou sobre a declaração de Bowie. A CNN destacou que o Japão, que teve 32% da sua produção energética oriunda de usinas a carvão em 2023, havia bloqueado compromissos nesse sentido nas reuniões anteriores do G7, mas aparentemente essa posição mudou.

O anúncio vem num momento em que a Alemanha, para interromper a importação de gás natural da Rússia como sanção pela invasão de Moscou à Ucrânia, reativou várias usinas a carvão que estavam fechadas para garantir segurança energética.

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