Riyadh - O Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico (GCC, em inglês) que reúne Kuwait, Catar, Arábia Saudita, Bahrein, Omã e os Emirados Árabes pediu que o presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, deixe o cargo e transfira o poder para o vice-presidente do país, Abdrabuh Mansur Hadi, em meio a uma revolta popular.
Após uma reunião em Riyadh, o chefe do GCC, Abdullatif Al Zayani, disse que o Iêmen deveria formar "um governo de unidade nacional conduzido pela oposição" que seria responsável por "introduzir uma constituição e organizar as eleições". Um diplomata de um dos países do Golfo Pérsico disse que o GCC está à disposição para mediar uma transição pacífica no governo iemenita, que daria imunidade a Saleh contra eventuais processos.
Na sexta-feira, Saleh rejeitou uma proposta para entregar o governo ao vice-presidente feita pelo primeiro-ministro do Catar, afirmando que aquela era uma "interferência gritante nos assuntos do Iêmen".
Dezenas de milhares de iemenitas protestaram ontem contra o governo de Ali Abdallah Saleh, um dia após os violentos confrontos entre policiais e manifestantes nas cidades de Sanaa e Taez, que terminaram com a morte de uma pessoa.
Um manifestante morreu e dezenas de pessoas ficaram feridas no sábado em confrontos com as forças de segurança, que continuaram durante boa parte da noite.
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