O temor de um acirramento nos conflitos no Oriente Médio ganhou força após o bombardeio israelense a alvos do Irã na Síria, em decorrência do disparo de projéteis iranianos contra tropas de Israel nas Colinas de Golã. O ataque israelense à Síria foi o maior desde a Guerra do Yom Kippur, em 1973.
Países europeus e a ONU, segundo o jornal britânico “The Guardian” apelaram para que Israel e Irã se contenham e mantenham a calma. A decisão israelense foi duramente criticada pela primeira-ministra, Theresa May, que pediu calma para os dois lados. Mesma postura foi adotada pelo presidente francês Emmanuel Macron, que discutiu o assunto com a chanceler alemã, Angela Merkel. Outro país a pedir cautela foi a Rússia.
Merkel também entrou em contato com o presidente iraniano Hassan Rouhani a contribuir para o arrefecimento dos conflitos na região.
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Se os líderes europeus buscam a contenção, postura contrária foi adotada pelo presidente norte-americano, Donald Trump. Ele disse dar forte apoio à ação israelense. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, argumentou que o Irã cruzou uma “linha vermelha” aos bombardear as tropas israelenses no Golã.