O Japão entrou em acordo com a China e a Coreia do Sul, neste sábado (7), para que os três países continuem incitando a Coreia do Norte a cancelar seu plano de lançamento de um foguete carregando um satélite na quinta-feira, o que muitos acreditam que será uma violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, de acordo com a agência de notícias Kyodo News.
"Japão e China compartilham a preocupação sobre o caso, e concordam em monitorar as ocorrências e em dar continuidade aos esforços até o último minuto para fazer com que a Coreia do Norte (se imponha) limites", em relação ao lançamento planejado, disse o ministro das Relações Exteriores, Koichiro Gemba, para jornalistas, depois das conversas, em separado, com o ministro das Relações Exteriores da China, Yang Jiechi, e das Relações Exteriores e do Comércio da Coreia do Sul, Kim Sung Hwan, na China.
"O lançamento, sem dúvida, seria uma violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Poderia minar a razão de ser do Conselho de Segurança", segundo um representante do ministério japonês.
A Coreia do Norte disse que o lançamento seria efetuado em algum momento entre a próxima quinta-feira e a segunda-feira seguinte e que seria para uso pacífico. Mas Japão, Coreia do Sul e os Estados Unidos, entre outros países, suspeitam que o lançamento seria um teste de um míssil balístico, desafiando as resoluções da ONU. As informações são da Dow Jones.
- Japão recusa convite para assistir ao lançamento de míssil norte-coreano
- Pyongyang fará desfile em período de lançamento de foguete
-
Agro diminui demanda por mão de obra básica e “caça” profissionais qualificados
-
Como Lula se livrou de ter que devolver o relógio de grife que recebeu pela presidência
-
“Fiquei inelegível por encontro com embaixadores, não com traficantes”, diz Bolsonaro
-
Hora das contas: o que está sendo feito para evitar que o Brasil tenha o maior imposto do mundo