Nações ricas como Estados Unidos, União Europeia, Noruega e Japão e países em desenvolvimento como China, Brasil e Índia pretendem se associar ao Acordo de Copenhague, elaborado durante a Conferência do Clima das Nações Unidas que ocorreu em dezembro na Dinamarca.
O prazo oficial para os países informarem se querem integrar o acordo e quais ações tomarão para evitar o aumento desastroso da temperatura mundial se encerra amanhã. Mas a Convenção do Clima da ONU (UNFCCC) já disse que aceitará adesões fora do prazo.
De acordo com o Itamaraty, o Brasil "pretende enviar seus compromissos" voluntários no prazo. Um deles é a meta de cortar as emissões de gases de efeito estufa até 2020 entre 36% e 39%, comparado ao que seria caso nada fosse feito. Já os Estados Unidos se propõem a reduzir 17% das emissões até 2020, em relação ao nível de 2005, e a União Europeia tem meta de cortar 20% das emissões, em relação ao nível de 1990.
Os números, com exceção do apresentado pela Noruega, ficam abaixo do considerado ideal pela ciência - uma redução de 40% das emissões em relação a 1990. O documento elaborado na Dinamarca é apenas uma declaração de intenções.
Para a UNFCCC, o Acordo de Copenhague não é mais forte que o Protocolo de Kyoto, pois seu cumprimento não é obrigatório. Porém, ele pode ser mais abrangente, pois tem a adesão dos Estados Unidos (que não ratificaram Kyoto) e terá também, possivelmente, a dos principais emissores dos países em desenvolvimento.
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