O Palácio de Versalhes, uma das principais atrações turísticas da França, não tem data para reabrir após ameaça de bomba.| Foto: Charles/Pixabay
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O Palácio de Versalhes foi esvaziado neste sábado, assim como o museu do Louvre, em Paris, também por causa de uma ameaça de bomba, um dia depois de um jovem islâmico checheno matar um professor dentro de uma escola em Arras, no norte da França. O alerta de bomba veio de uma mensagem anônima publicada em um site não identificado. As autoridades não relataram nenhum possível incidente durante a evacuação.

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Segundo a imprensa francesa, o palácio, que fica a cerca de 25 quilômetros de Paris, não tem horário ou data previstos para reabrir, o que afetou milhares de turistas. Versalhes, um monumento icônico do século 17, recebe cerca de 7 milhões de pessoas por ano, número que o torna uma das atrações turísticas mais visitadas do mundo. Algumas horas antes, o Louvre, classificado como o museu mais visitado do mundo, também tinha sido esvaziado.

Ambos os casos aconteceram um dia depois de o checheno Mohamed M. esfaquear até a morte o professor Dominique Bernard, 57 anos, na escola de ensino médio Gambetta, em Arras. Em meio ao choque por esse novo ataque de um radical islâmico, a presidência da França anunciou neste sábado que até 7 mil militares da operação Sentinelle serão mobilizados em todo o país até segunda-feira em resposta ao alerta de terror elevado. Desde 2012, ataques jihadistas na França mataram 272 pessoas e feriram 1,2 mil, principalmente em 2015 e 2016.

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