Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina, oficializou ontem seu novo governo de unidade, em um gesto de aproximação entre as facções Fatah e Hamas.
Durante a cerimônia televisionada, Abbas apresentou o gabinete como o anúncio "do fim da divisão palestina que tão grande dano causou para nossa causa nacional".
Ambas as facções haviam sido divididas em 2007, pelo conflito que culminou na expulsão da Organização para a Libertação da Palestina, dominada pelo Fatah, da Faixa de Gaza. O estreito de terra passou a ser controlado pelo Hamas, enquanto o Fatah manteve o poder na Cisjordânia.
A nomeação do gabinete de unidade, visto entre palestinos como uma vitória política, não será, porém, bem-recebida em Israel. O governo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, já havia ameaçado cortar as relações com a Autoridade Nacional Palestina assim que esse gesto fosse concluído. Por enquanto, nenhuma medida foi anunciada.
Apoio
A porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Jen Psaki, disse que os EUA tem a intenção de trabalhar com o novo governo palestino, apesar das preocupações de Israel. Ela também informou que o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, ligou para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para transmitir a posição dos
O porta-voz do secretário-geral, Stéphane Dujarric, declarou que Ban Ki-moon acredita que a unidade palestina é "um acontecimento positivo" se vai em linha com os compromissos da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
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