Duas palestinas que serviram de escudo humano entre soldados israelenses e atiradores palestinos foram mortas na sexta-feira durante um confronto em uma mesquita de Gaza. Sessenta atiradores que se escondiam no local conseguiram fugir.

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Os dramáticos eventos ocorreram no terceiro dia de ofensiva israelense na cidade de Beit Hanoun, na maior operação que o país conduziu na Faixa de Gaza em meses. A ação visa a acabar com o lançamento de foguetes por militantes contra Israel.

Os atiradores esconderam-se na noite de quinta-feira na mesquita de al-Nasir. Na sexta, cerca de 50 palestinas, todas com o rosto coberto, marcharam na direção da mesquita, tentando servir de escudo humano contra as tropas israelenses.

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As forças israelenses abriram fogo contra a mesquita e duas mulheres foram mortas. Seis outras ficaram feridas.

O Exército israelense disse que disparou contra palestinos armados, mas que vai investigar se também acertou as mulheres.

Na confusão, os atiradores fugiram da mesquita. Segundo o Hamas, o grupo militante à frente do governo palestino, eles também conseguiram escapar de Beit Hanoun, que está praticamente cercada por tropas de Israel.