Um palestino esfaqueou um segurança israelense em um terminal de ônibus em Jerusalém neste domingo (10), informou a polícia, e episódios de violência chegaram às proximidades da Embaixada dos EUA em Beirute, no Líbano, em protestos contra a decisão do presidente Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
O segurança está em situação crítica após um palestino de 24 anos, da Cisjordânia, tê-lo esfaqueado depois de se aproximar do detector de metais na entrada do terminal. O agressor foi detido depois de capturado por transeuntes.
Após quatro dias, os protestos nos territórios palestinos arrefeceram. Já em Beirute, forças de segurança libanesas dispararam gás e jatos de água contra manifestantes, alguns deles com bandeiras palestinas.
Manifestantes incendiaram bandeiras dos EUA e de Israel em algumas ruas e jogaram projéteis contra as forças de segurança que fizeram uma barricada na rua principal da embaixada.
Na capital do Marrocos, Rabat, dezenas de milhares de manifestantes marcharam, cantando slogans sobre a “liberação da Palestina” e a “morte de Israel”.
Também houve manifestações do lado de fora da Embaixada dos EUA em Jacarta, capital da Indonésia.
O chanceler palestino, Riyad al-Maliki, disse que vai procurar outro mediador de paz que não sejam os EUA, além de uma resolução no Conselho de Segurança da ONU contra a decisão de Trump.