Atiradores palestinos dispararam nesta terça-feira contra a casa do primeiro-ministro Ismael Haniyeh e contra o gabinete do presidente Mahmoud Abbas, mas ninguém ficou ferido.
O acirramento dos conflitos envolvendo as duas facções rivais dos líderes, o Hamas e a Fatah, já matou ao menos 20 pessoas e aproximou a região ainda mais de uma guerra civil.
Os ataques seguem-se aos confrontos de segunda-feira, quando ao menos 14 pessoas foram mortas. O derramamento de sangue inclui um tiroteio dentro de um hospital e o assassinato de um comandante da Fatah que foi tirado da cama em casa e executado.
As batalhas refletem a luta pelo poder entre os islamistas do Hamas e a secular Fatah, parceiros em um governo de unidade formado três meses atrás.
"O governo continua, mas não governa. Estará lá, mas é incapaz de fazer o seu trabalho. A situação ficará completamente paralisada", disse o analista palestino Ali al-Jarbawi.