Cerca de 5.000 palestinos desempregados se cadastraram na última semana em um sindicato de Gaza, candidatando-se a empregos na Líbia pós-Kadafi, informaram sindicalistas locais na segunda-feira.
Segundo cifras da ONU, o desemprego na Faixa de Gaza, um território administrado pelo grupo islâmico Hamas e que sofre bloqueio de Israel, está em 45%.
"Nos disseram que um cadastramento está sendo feito para empregos na Líbia, então vim deixar meu nome", disse o lavrador Ashraf Abu Halloub, de 25 anos, na sede da Federação Geral de Sindicatos Palestinos.
Centenas de palestinos que trabalhavam na Líbia retornaram aos territórios palestinos quando começou o levante contra os 42 anos de governo de Muamar Kadafi, em fevereiro.
Agora, muitos na Faixa de Gaza esperam que a morte de Kadafi, na semana passada, leve à estabilidade na Líbia e ao lançamento de obras de reconstrução onde possam trabalhar.
Umm Ashraf, de 50 anos, disse que tinha ido ao sindicato para renovar seu seguro-saúde, mas que também aproveitou a oportunidade para cadastrar seu marido para possíveis empregos na Líbia.
"Ele trabalhava em Israel e agora está desemprego", disse ela.
Dezenas de milhares de pessoas da Faixa de Gaza trabalhavam em Israel antes do levante palestino de 2000.
"Não tenho restrições ao tipo de emprego. Só espero que haja trabalho", disse o taxista de 49 anos Sami Abu Sitta, que se cadastrou no sindicato na segunda-feira.
Congresso mantém queda de braço com STF e ameaça pacote do governo
Deputados contestam Lewandowski e lançam frente pela liberdade de expressão
Marcel van Hattem desafia: Polícia Federal não o prendeu por falta de coragem? Assista ao Sem Rodeios
Moraes proíbe entrega de dados de prontuários de aborto ao Cremesp