A resposta formal do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para as queixas palestinas sobre as paralisadas negociações de paz não contém nada que possa reativar as conversas, disseram neste domingo (13) autoridades palestinas.

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A resposta de Netanyahu para uma carta recebida no mês passado de Mahmoud Abbas rejeitou a exigência do presidente palestino de paralisar a construção de assentamentos judaicos nos territórios ocupados e pede um retorno incondicional às negociações que ruíram em 2010, de acordo com autoridades.

"O conteúdo da carta (de Netanyahu) não representou espaço para o retorno das negociações", afirmou à Reuters Hanan Ashrawi, membro do Comitê Executivo da Organização pela Libertação da Palestina que revisou o documento.

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Israel não deu detalhes sobre a carta de Netanyahu, que um assessor levou a Abbas na cidade de Ramallah, na Cisjordânia. Mas autoridades israelenses afirmaram na semana passada que não esperavam que o primeiro-ministro concordasse com a exigência de Abbas de interromper a construção de assentamentos antes de reabrir as negociações.

Após a carta do premiê israelense ter sido entregue, o governo emitiu um comunicado conjunto com os palestinos, dizendo que ambos os lados estão "comprometidos com a obtenção da paz".

Poucos diplomatas, contudo, esperam qualquer avanço significativo antes das eleições norte-americanas, em novembro, embora a formação surpresa de um governo de unidade nacional em Israel, na semana passada, tenha trazido alguma esperança.

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