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Jerusalém (EFE) — Israel acusa os palestinos de descumprir o acordo sobre a passagem fronteiriça de Rafah e denuncia a entrada de ativistas do braço armado do Hamas na Faixa de Gaza. Entre cinco e 15 destacados ativistas do braço armado do Hamas entraram na Faixa de Gaza pela passagem fronteiriça de Rafah, que liga esse território ao Egito. A Autoridade Palestina (AP) respondeu à acusação dizendo que não podia proibir a entrada de palestinos nos territórios de Gaza e da Cisjordânia.

Segundo uma emissora de rádio israelens e, o grupo é composto por ativistas muito procurados, alguns deles expulsos durante a primeira revolta palestina (1987–1991) e outros que fugiram dos territórios palestinos para evitar as forças de segurança israelenses.

Recentemente, o irmão do dirigente do Hamas na Faixa de Gaza, Mahmoud az Zahar, entrou na Faixa de Gaza. Segundo os observadores da União Européia (UE), encarregados de mediar entre as duas partes, as autoridades israelenses não apresentaram em nenhuma reunião um protesto pela entrada de ativistas do Hamas em Gaza. Enquanto isso, a AP demonstrou há dois dias que tem a última palavra no terminal de Rafah ao permitir a passagem, apesar da oposição de Israel, de uma mulher com passaporte argelino que se apresentou no cruzamento como doente.

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