"Eu ainda tenho esperanças. Agora, Israel é uma grande potência, mas todos os impérios ao longo da História caíram."

Sadat Jaber, refugiado de 62 anos, cuja família foi expulsa em 1948 do que é hoje a cidade israelense de Lod.

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Os palestinos marcaram ontem os 64 anos do nakba ("desastre", em árabe), quando centenas de milhares de habitantes da Palestina foram expulsos pelos israelenses ou forçados a imigrar após a criação do Estado de Israel e a guerra de 1948.

Atualmente, os refugiados palestinos e seus descendentes somam mais de cinco milhões de pessoas sem pátria, espalhados principalmente por Líbano, Síria, Egito e outros países do Oriente Médio, mas também da Europa e das Américas. Grande parte vive em campos de refugiados na Faixa de Gaza, Líbano e Síria.

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"Eu ainda tenho esperanças", disse Sadat Jaber, um refugiado de 62 anos, cuja família foi expulsa em 1948 do que é hoje a cidade israelense de Lod.

Jaber, que vive atualmente na Cisjordânia, marchou com centenas de outros palestinos pela cidade árabe de Ramallah, na Cisjordânia.