Palestinos mascarados mataram a tiros neste sábado (21), na Cisjordânia, um homem suspeito de espionar em favor de Israel. Foi a segunda morte desse tipo em maio no território ocupado, disseram fontes de segurança.
Elas identificaram a vítima como Omar Helwan, de 32 anos, do vilarejo de Beit Dajan, perto de Nablus, e disseram que ele já tinha sido preso em uma cadeia palestina acusado de trabalhar como agente israelense. A polícia palestina está investigando o caso, disseram fontes de segurança.
Os palestinos são muito críticos em relação a qualquer pessoa que colabore com Israel. Durante uma revolta palestina que começou em 2000, militantes executaram publicamente pessoas acusadas de dar pistas às forças de segurança israelenses sobre o paradeiro de homens procurados.
Mas tais assassinatos se tornaram mais raros na Cisjordânia depois que a polícia, supervisionada pelo governo do presidente palestino, Mahmoud Abbas, que é apoiado pelo Ocidente, restaurou a lei e a ordem nos últimos anos.
Sob observação das potências ocidentais, Abbas tem retido a aprovação presidencial necessária para realizar sentenças de morte contra palestinos condenados por traição.
Ignorando Abbas, o grupo rival Hamas, que controla a Faixa de Gaza, executou em 4 de maio um palestino condenado por espionagem.
Essa atitude realçou as contínuas tensões entre as facções, apesar de um acordo de divisão de poder intermediado pelo Egito.