O governo palestino deteve nas últimas semanas cerca de 200 pessoas, inclusive oficiais de segurança, na maior ofensiva contra armas ilegais no território da Cisjordânia em cinco anos, informou um porta-voz nesta segunda-feira.
A operação foi incomum porque teve também como alvo supostos justiceiros ligados ao movimento Fatah, do presidente palestino Mahmoud Abbas. Em outras ocasiões, as forças de segurança visavam principalmente simpatizante armados dos grupos rivais Hamas e Jihad Islâmica.
Dos cerca de 200 detidos desde maio, pouco menos de 100 foram libertados depois de entregarem suas armas. Os demais continuam presos, segundo o porta-voz da polícia palestina, Adnan Damiri. Em torno de 100 armas foram confiscadas, acrescentou ele.
A operação foi motivada por um ataque lançado em maio contra a casa do governador do distrito de Jenin, Kadoura Mousa, que posteriormente morreu de ataque cardíaco. Suspeitos de terem participado do atentado estão entre os detidos, afirmou Damiri. Outros estão sob custódia por acusações que vão de tráfico de armas a extorsão e ataques a oficiais de segurança. As informações são da Associated Press.
-
Novo embate entre Musk e Moraes expõe caso de censura sobre a esquerda
-
Biden da Silva ofende Bolsonaro, opositores e antecipa eleições de 2026; acompanhe o Sem Rodeios
-
Qual o impacto da descriminalização da maconha para os municípios
-
Qual seria o melhor adversário democrata para concorrer com Donald Trump? Participe da enquete
Deixe sua opinião