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Convenção republicana

Palin diz que ela e McCain vão "chacoalhar as coisas"

Em sua primeira aparição pública desde o discurso de aceitação da candidatura republicana, a vice-presidente dos Estados Unidos, Sarah Palin prometeu nesta quinta-feira (4) que ela e o colega de chapa John McCain vão "chacoalhar as coisas" ao controlarem os gastos públicos.

Palin fez essa declaração num almoço com oito governadores republicanos em Minneapolis, e em seguida voltaria a Sain Paul para assistir ao discurso de McCain no encerramento da convenção republicana.

"Se eleitos, vamos chacoalhar as coisas e vamos colocar o governo novamente ao lado do povo, e estou ansiosa por isso", disse ela, lendo um discurso de cerca de cinco minutos.

Ela disse que, como governadora do Alasca nos últimos dois anos, vetou projetos e propostas que gastariam centenas de milhões de dólares sem serem do interesse público.

"O senador McCain promete usar o poder de veto também em defesa do interesse público. Posso lhe assegurar que funciona, e vou continuar a lhe assegurar de que o poder de veto funciona", disse ela.

Em quase oito anos de governo Bush, a dívida pública dos EUA disparou, pois ele cortou impostos e aumentou gastos - principalmente na impopular guerra do Iraque.

Tanto McCain quanto seu rival democrata, Barack Obama, prometem conter o excesso de gastos públicos.

A campanha republicana autorizou que um pequeno grupo de jornalistas ouvisse o pronunciamento de Palin, mas avisou que ela não responderia a perguntas - como em geral tem evitado desde que foi indicada candidata a vice, na sexta-feira passada.

No final do evento, num espaço de exposições à meia-luz dentro do Museu de Arte Russa, ela brincou com um jornalista de TV do Alasca sobre o fato de estar promovendo o Estado ao fazer campanha para vice-presidente.

A candidata também lançou um apelo por doações, argumentando que a disputa deve ser muito acirrada e que os democratas estão gastando quantias inéditas para convencer os eleitores a votar em 4 de novembro.

Em breve McCain e Palin terão de interromper a arrecadação junto a fontes privadas, para poderem usar a verba pública de campanha.

Adversários democratas dizem que, como governadora, Palin se empenha em levar para o Alasca o tipo de emenda orçamentária clientelista que agora ela critica.

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