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Na conversa de fim de ano, o Papa afirmou que  o ano de 2016 será de vigilância. | TONY GENTILE/REUTERS
Na conversa de fim de ano, o Papa afirmou que o ano de 2016 será de vigilância.| Foto: TONY GENTILE/REUTERS

O papa Francisco afirmou nesta segunda-feira, 21, que a reforma da Cúria “seguirá adiante com determinação, lucidez e resolução”, durante sua mensagem de Natal aos cardeais e bispos que trabalham no Vaticano.

No ano passado, o pontífice havia pronunciado um discurso muito severo, no qual denunciou as 15 “enfermidades” da Cúria, entre elas “o alzheimer espiritual, a mundanismo e corrupção”. No discurso, Francisco propôs “antibióticos” para as doenças e enumerou um “catálogo de virtudes necessárias e não exaustivo” para trabalhar devidamente no seio da Cúria.

Recebido em um clima de tensão, o Papa fez seu discurso sentado e explicou que se sentia cansado há vários dias devido a uma gripe. No ano passado, seu discurso gerou hostilidade no Vaticano, já que muitos cardeais o consideraram injusto e excessivo.

Desde então, surgiram novos escândalos, principalmente um novo vazamento de documentos confidenciais sobre os gastos excessivos no seio do Vaticano. Além disso, o Papa Francisco também destacou o trabalho dos que atuam com honradez.

“Seria uma grande injustiça”, disse, “não expressar uma grande gratidão (...) a todas as pessoas sãs e honradas que trabalham com dedicação, devoção, fidelidade e profissionalismo. As doenças e escândalos não poderão esconder a eficácia dos serviços prestados com esforço pela Cúria”, avaliou.

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