O papa Francisco consagrou a Rússia e a Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria nesta sexta-feira (25), em cerimônia no Vaticano em que lamentou a “guerra brutal” que ocorre no leste europeu.
No início de março, bispos católicos de rito latino da Ucrânia haviam pedido para que o papa consagrasse publicamente os dois países.
Segundo informações da Agência Católica de Informações (ACI) e da Vatican News, o ato foi repetido pelo cardeal Konrad Krajewski no Santuário de Fátima, em Portugal, e ocorreu no âmbito da celebração penitencial “24 horas para o Senhor”, uma iniciativa da Quaresma que começou às 13 horas de Brasília.
Francisco pediu a intercessão da Virgem Maria pela paz e consagrou o mundo inteiro, em especial a Rússia e a Ucrânia.
“Nestes dias, notícias e imagens de morte continuam entrando dentro de nossas casas, enquanto as bombas destroem as casas de muitos dos nossos irmãos e irmãs ucranianos desarmados. A guerra brutal, que se abateu sobre tantos e que a todos faz sofrer, provoca em cada um medo e consternação”, falou o papa durante sua homilia.
“Notamos dentro de nós uma sensação de impotência e inadequação. Precisamos ouvir dizer-nos: ‘Não temas’. Mas não bastam as garantias humanas, é necessária a presença de Deus, a certeza do perdão divino, o único que apaga o mal, desativa o rancor, restitui a paz ao coração. Voltemos a Deus, ao seu perdão”, afirmou Francisco.
Ainda segundo as agências, o papa também escreveu uma carta aos bispos para explicar o ato e mencionar que “nesta hora escura, a Igreja é fortemente chamada a interceder junto do Príncipe da Paz e a fazer-se próxima a quantos pagam na própria pele as consequências do conflito”.
Investida da PF desarticula mobilização pela anistia, mas direita promete manter o debate
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Como a PF construiu o relatório do indiciamento de Bolsonaro; ouça o podcast
Bolsonaro sobre demora para anúncio de cortes: “A próxima semana não chega nunca”