O papa Francisco discursou ontem no Parlamento Europeu e condenou a cultura do descarte e do consumo excessivo no continente. Francisco defendeu ainda a importância da família e falou sobre os imigrantes e o extremismo.
"Chegou o momento de abandonar a ideia de uma Europa assustada e dobrada sobre si mesma, para que seja um ponto de referência importante para toda a humanidade", ressaltou, em um longo discurso de tom muito pessoal e bastante crítico.
O papa condenou especialmente o individualismo e o consumismo, a falta de solidariedade e a burocracia, que reduzem os homens e mulheres "a meros parafusos de uma engrenagem que os trata como bens de consumo".
Extremismo
Segundo o líder da Igreja Católica, se a Europa resgatasse as "próprias raízes religiosas poderia ser imune à expansão dos extremistas no mundo".
Francisco reiterou sua posição de que a ação militar contra o Estado Islâmico só deveria ser tomada se houvesse consenso internacional. "Nenhum país pode fazê-lo por conta própria."
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Copom aumenta taxa de juros para 12,25% ao ano e prevê mais duas altas no próximo ano
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast