O papa Francisco dedicou nesta quarta-feira (17) a missa no aeródromo de Maquehue de Temuco, no sul do Chile, que serviu de local de detenção e violações dos direitos humanos durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), às vítimas do regime militar.
"Essa celebração a oferecemos a todos os que sofreram e morreram e a todos que carregam todos os dias nos ombros o peso de tantas injustiças", disse o pontífice em sua homilia da "Missa pela integração dos povos".
Logo depois, Francisco pediu um momento de silêncio por tanta "dor e tanta injustiça".
Vinte e sete anos após o fim da ditadura, seu legado ainda perdura em vários setores da sociedade chilena. Mais de 3.200 pessoas foram vítimas do regime de Pinochet, entre mortos e desaparecidos.
Francisco também atacou nesta terça o recurso à violência na luta pelo reconhecimento dos povo, numa região, Araucanía, em plena tensão devido ao conflito mapuche.
"É essencial reconhecer que uma cultura de reconhecimento mútuo não pode ser construída com base na violência e destruição que acaba por levar vidas humanas", disse o pontífice antes de acrescentar que "você não pode pedir reconhecimento aniquilando o outro, porque isso só desperta mais violência e divisão".
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