O papa Francisco defendeu neste sábado (7) que a Igreja Católica crie condições para que as mulheres se sintam protagonistas, e não convidadas, enquanto participam da vida social e religiosa.
A declaração foi dada durante um encontro no Vaticano com membros do Conselho Pontifício de Cultura, que concluiu neste sábado uma assembleia que debateu a condição das mulheres.
"O tema é importante. Se trata de estudar formas novas para que as mulheres se sintam não convidadas, mas participantes plenas nos âmbitos da vida social e religiosa. Esse é um desafio inadiável", disse.
"Há algum tempo, está ficando para trás, ao menos nas sociedades ocidentais, o modelo de subordinação da mulher ao homem", comentou Francisco. "O novo paradigma é de reciprocidade e equivalência", defendendo a complementaridade do homem e da mulher.
Ainda assim, prosseguiu o papa, há muito trabalho a fazer, pois ainda existem "muitas formas de escravidão, mercantilização e de mutilação dos corpos das mulheres".
O pontífice pediu um compromisso para derrotar "essa forma de degradação que reduz as mulheres a um mero objeto de venda."
Francisco concluiu o discurso destacando o papel "insubstituível" da mulher na família e defendeu que elas tenham melhores condições de se dividirem entre seu papel familiar e as demais atividades na sociedade.
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