O papa Bento 16 disse nesta quinta-feira (2) que as leis antiterorrismo não devem ser injustas ou desumanas.
Discursando para bispos que o visitaram no Vaticano, o papa falou da "praga da violência e do terrorismo, o crescimento do extremismo e do fundamentalismo" em partes do mundo.
"Certamente estes flagelos devem ser combatidos com intervenções legislativas. Mas nunca se deve permitir que a força da lei se transforme em iniquidade", disse o papa a bispos da Ásia Central.
O papa não citou casos específicos no discurso.
Grupos em defesa dos direitos humanos protestaram contra o tratamento de suspeitos de terrorismo em vários países.
O administração do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, foi especialmente criticada por suas práticas de detenção e interrogatório, como o afogamento, utilizado principalmente na base da baía de Guantânamo, em Cuba.
Ambos os candidatos presidenciais, John McCain e Barack Obama, querem que o centro de detenção de Guantânamo seja fechado.