Papa Francisco deixará o hospital amanhã, diz Vaticano

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O papa Francisco deve deixar o hospital neste sábado (1), depois de ter passado nesta sexta-feira por uma série de controles devido a uma bronquite, motivo pelo qual teve de ser internado na quarta-feira, anunciou o porta-voz da Santa Sé, Matteo Bruni.

"O regresso de Sua Santidade à Casa Santa Marta (sua residência) está previsto para amanhã, graças aos resultados dos últimos exames realizados esta manhã", disse Bruni.

Uma atualização adicional dada pela equipe médica nesta quinta-feira à noite revelou que o pontífice havia sido diagnosticado com bronquite, informou a Associated Press. Segundo a agência, o comunicado dos médicos informa que "a infecção 'exigiu a administração de antibióticos em regime intravenoso que produziu os efeitos esperados com uma melhoria acentuada do seu estado de saúde'".

O papa passou “bem” a tarde desta quinta-feira no apartamento de uso exclusivo dos pontífices no Hospital Gemelli, com "uma evolução clínica normal". E jantou pizza com os funcionários que o atendem nestes dias, explicou Bruni numa breve declaração. Médicos, enfermeiros, assistentes e pessoal de segurança da Gendarmaria do Vaticano estiveram com o papa.

Hoje cedo, após a sua segunda noite de internação e do mesmo modo como na véspera, Francisco tomou o café da manhã, leu alguns jornais e continuou o seu trabalho no hospital.

Celebrações da Semana Santa

O papa Francisco, de 86 anos, tem a intenção de estar presente nos eventos da Semana Santa, mesmo que não os celebre. A Santa Sé ainda não especificou esses planos, mas a imprensa garante que ele não celebrará missas, como a do Domingo de Ramos ou a do Domingo da Ressurreição, sendo substituído por cardeais no altar. Essa situação não acontecia desde 2005, quando João Paulo II, poucos meses antes de sua morte, não pôde oficiar os atos litúrgicos pascais.

O decano do Colégio dos Cardeais, Giovanni Battista Re, garantiu à imprensa que Francisco “presidirá” os ritos da Páscoa, que serão oficiados por diversos cardeais. Por exemplo, o cardeal Leonardo Sandri será o encarregado da missa do Domingo de Ramos, em 2 de abril, para abrir oficialmente as celebrações da Semana Santa, embora Francisco deva estar presente, caso seu estado de saúde não mude. Por outro lado, segundo a imprensa, o pontífice dará a bênção "Urbi et Orbi" e lerá sua tradicional e esperada mensagem na Basílica de São Pedro, no domingo de Páscoa.