O papa Francisco recebeu nesta segunda-feira (7), em audiência, os membros do comitê organizador da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), celebrada no Rio de Janeiro, em julho do ano passado. Em seu discurso de boas-vindas, o papa argentino chamou carinhosamente os cariocas de "ladrões": "roubaram meu coração" durante os cinco dias de duração do evento.
"Depois de nove meses de minha inesquecível viagem ao Brasil, onde fui recebido de braços abertos pelo povo carioca, sinto uma alegria especial acolhendo este grupo", declarou o pontífice.
Francisco assegurou à representação, encabeçada pelo cardeal brasileiro dom Orani Tempesta, que o trabalho deles durante aqueles dias eles "fizeram possível que o amor de Deus tocasse, literalmente, o coração de milhões de pessoas".
O papa destacou os esforços e sacrifícios realizados pelos voluntários no Rio na primeira jornada da qual Francisco participou. A próxima será em Cracóvia, na Polônia, em 2016. "Quando Jesus pediu a seus apóstolos que dessem de comer à multidão, eles sabiam que aquilo era impossível. No entanto, foram generosos. Deram ao Senhor tudo aquilo que tinham. E Jesus multiplicou seus esforços. Não é precisamente isso que ocorre nas jornadas?"
Francisco encorajou a que se fossem repetidas as jornadas "todos os dias, em cada paróquia, em cada comunidade, no apostolado pessoal de cada um", e colocou como exemplo a seguir o brasileiro declarado santo na semana passada, José de Anchieta, para seguir Cristo "com coragem e alegria". O papa argentino reiterou à delegação seu agradecimento e se despediu dos integrantes com o conhecido pedido para que "nunca deixem de rezar" por ele.
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