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Enterro de Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador morto a tiros na última quarta (9).
Enterro de Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador morto a tiros na última quarta (9).| Foto: José Jácome/EFE

O Papa Francisco enviou neste sábado (12) um telegrama ao arcebispo de Quito, monsenhor Alfredo José Espinoza Mateus, lamentando o assassinato do candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, ocorrido na última quarta-feira (9).

A mensagem, assinada pelo secretário do Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, diz: "Recebido a triste notícia do assassinato do senhor Fernando Villavicencio, o Santo Padre deseja transmitir suas profundas condolências a Vossa Excelência, à família do falecido e a todo o querido povo equatoriano”.

O telegrama também manifesta a condenação pelo Papa Francisco do ato considerado por ele de “violência injustificável” ocorrido contra o candidato à presidência do Equador.

Fernando Villavicencio Valencia, candidato à presidência do Equador, foi assassinado na noite da última quarta em Quito, a tiros, quando entrava em um carro após participar de um comício em uma escola. Seis pessoas - todas colombianas - foram presas pelo crime, mas ainda não se sabe quem está por trás da ordem para matá-lo.

Ele havia relatado ameaças de morte nos últimos dias, depois de dedicar parte de sua atuação política a denunciar a corrupção e se tornar um inimigo ferrenho do ex-presidente Rafael Correa (2007-2017), com base em suas investigações jornalísticas e denúncias.

O enterro de Fernando Villavicencio ocorreu nesta sexta (11), depois de um velório particular e cortejo fúnebre discreto. O assassinato do presidenciável causou comoção dentro e fora do país, que vive uma grave crise de segurança.

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