O papa Francisco nomeou neste sábado (8) profissionais laicos de destaque do mundo da economia e das finanças para o Conselho Vaticano para a Economia, novo organismo criado para melhorar a fiscalização das contas da Santa Sé.

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A criação do conselho de 15 membros é um grande passo para levar leigos para o Vaticano, e reflete uma iniciativa de Francisco para operar mudanças em um estabelecimento visto por muitos como nebuloso e repleto de segredos.

Os sete membros laicos incluem o economista maltês Joseph Zahra, ex-diretor do Banco Central de Malta, e o francês Jean-Baptiste de Franssu, diretor-executivo da empresa de fusões e aquisições Incipit e ex-chefe da Associação Europeia de Fundos e Administração de Ativos.

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O economista Enrique Llano Cueto, da Universidade de Madri, o alemão Jochen Messemer, ex-sócio da McKinsey & Company, e o professor de Administração de Negócios Francesco Vermiglio, da Universidade de Messina, também foram nomeados.

George Yeo, ex-ministro das Finanças de Cingapura, também foi indicado, assim como John Kyle, executivo aposentado do ramo petrolífero.

O conselho inclui oito prelados de todo o mundo, coordenados pelo cardeal de Munique e Freising, Reinhard Marx, conhecido por falar sobre temas socioeconômicos na Alemanha e um dos oito cardeais encarregados da reorganização a Cúria, a administração do Vaticano.

Uma série de escândalos de má administração financeira constrangeu a Igreja, incluindo documentos vazados pelo mordomo do ex-papa Bento 16 e uma investigação de magistrados italianos sobre alegações de lavagem de dinheiro no banco do Vaticano.

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