O Papa Bento VI clamou neste domingo contra o ódio e o fanatismo e pediu a Deus, depois dos últimos atos teeoristas, que detenha as mãos assassinas e promova a reconciliação e a paz. O papa falou para cerca de 8 mil pessoas que se reuniram em uma praça próxima ao local onde está de férias, no Valle de Aosta, para a benção dominical do Angelus.

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"Invoquemos o Onipotente para que setenha a mão assassina daqueles que, movidos pelo fanatismo e pelo ódio, cometeram os recentes atentados e para que leve a seus corações pensamentos de reconciliação e de paz", afirmou.

Depois de lamentar que "os dias de serenidade e repouso tenham sido interrompidos pelas trágicas notícias de atos terroristas execráveis", Bento XVI recordou os mortos, os feridos e seus parentes.

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Aos autores dos terríveis atentados, aos quais pedira, há 15 dias, que, em nome de Deus, parassem, voltar a lembrar-lhes que "seus gestos ofendem a Deus e ao homem".

De sua demanda de paz e rconciliação, faz parte o díálogo com o Islã, uma das principais prioridades do Papa, segundo seus colaboradores.

No dia 19 de agosto, Bento VI estará em Colônia, na Alemanha, para a Jornada Mundial da Juventude, encontro com a comunidade islâmica.